sábado, 10 de setembro de 2011

- LOCAIS MAL ASSOMBRADOS - Por Edval Cirilo


Desde criança que meus pais procuraram não despertar coisas negativas que viessem perturbar as nossas mentes.

Mas convivendo na comunidade aprendemos a conhecer mitos negativos que deixam a gente amedrontado, como casas mal assombradas, “tiradô de figo”, lobisomem, Vicente Fino, Vento Quente nas Encruzilhadas, o Pé de Juá da Botija, as Cruzes do Pagão, as Cruzes do Caminho do Jaburú, Rasga Mortalha em Noite de Velório, Uma Sentinela Cantada, o Pai da Mata, Saci Pererê, Caipora, o Vento da Meia-noite e a Besta-Fera. Havia também as superstições como, um gato preto, passar por baixo de escada, levantar com o pé direito, chinelo emborcado, …

Tudo isto nunca passou de lenda para confundir as pessoas mais inexperientes, por isso vou dar um exemplo: depois da Vila Malhada existe um cemitério abandonado e em noite de finados ainda é de costume botarem velas lá. Foi ai que o senhor Massaroca esqueceu a sua obrigação e às 09 horas da noite foi cumprir com seu dever. Ao acender as velas subiu em um cajueiro torto e foi aguardar que as velas se consumissem, foi quando de repente, apareceu um jovem e ao chegar em frente tentou acender um cigarro na vela. O Sr. Massaroca que ali aguardava que as velas se consumissem disse: - “eu vou contigo”. Para o jovem foi tamanho o espanto que disparou em uma carreira que o Sr. Massaroca tentou acompanha-lo mas foi em vão. Quase um quilômetro a frente encontra-o abrindo o bico na casa de um conhecido, contando toda aquela aventura.

Tudo isso são mitos criados para confundir as pessoas chegando as vezes a ser doentio, ao invés de criar coisas construtivas para o bem estar do ser humano.


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