Para preparar um animal para uma longa viagem, utilizava-se para forrar a montaria:
1º) – uma boa esteira de melão para ; 2º) - uma boa sela feita bem alcochoada com forro de linta ,que é algodão, com uma boa estabilidade, a sela era toda desenhada com costura de correia de vaqueta ; um bom par de estribo, as brides eram todas de tranças de correia de vaqueta ; uma boa corda para o cabresto que era colocado na lua da sela; um bonito rabicho que era colocado no trazeiro do animal; duas sias na largura de 4 centímetros para prender a sela na barriga do cavalo.
Uma corona muito bem trabalhada e desenhada com costura de couro fino com uma largura de um metro quadrado para cobrir a sela toda com uma sobre capa para carregar roupa engomada .
Um bom par de alforjes para carregar alimento feito de couro bem curtido em forma de dois quadrado de 25 centímetros que comportava mais ou menos 5 quilos com 2 hastes, e era colocado por baixo da segunda capa da sela .
E um bom cochinho maior que a corona para cobrir toda a montaria e dar um bom conforto, esta peça era feita pela esposa e era muito bem caprichado , era fio de lã de algodão costurado a mão com pequenos espaços entre si.
Era usada um par de esporas de metal para alertar o animal, um chicote de couro bem trabalhado em forma de trança.
E os bons animais, tinham os seus passos para andar: para longa distância era o baixeiro , e para perto era o esquipador e o troteiro, que era o intermediário, o chotão não dava para viagem
Estes são alguns confortos dos viajantes do passado de que eu tenho conhecimento.
Edval Cirilo