sábado, 13 de fevereiro de 2010

130210 - PRECIPITAÇÃO METEOROLÓGICA

Como todos sabem o nordeste teve clima irregular desde seu princípio. Nos últimos 50 anos o homem tentou interferir criando métodos científicos para amenizar os problemas das secas, mas foi tudo em vão. Foi quando um tio meu inteligente resolveu a monitorar os invernos desde o ano de 1928 até 1962, observando e escrevendo alguns dados, mesmo sem a medição pluviométrica.

Ø 1927, o Rio Carás quase secou, não correu;

Ø 1930, irregular, a primeira chuva foi a 3 de março;

Ø 1931, foi bom;

Ø 1932, seca total;

Ø 1935, um inverno comprido de chuvas maneiras, mas todos os dias;

Ø 1936 , fraco, muitas nuvens e poucas chuvas;

Ø 1939, perca de 2/4 da safra;

Ø 1942, seco. Deu a primeira chuva a 10 de maio;

Ø 1946, a enchente maio que deu no Rio Carás a 19 de março;

Ø 1947, o maior aguaceiro,de 1932 para cá;

Ø 1953, seco, só deu algodão;

Ø 1961, choveu 687 milímetros, foi muito produtivo;

Ø 1962, de janeiro a dezembro 35 chuvas que deu 864 milímetros;

Ø 1990, choveu 1.119 milímetros

NOTA: todos estes escritos e mais outros, como o preço dos cereais e diárias de serviços e mais precipitações que não foi possível escrever, está no diário de João Cirilo e Raimundo Cirilo como também toda árvore genealógica da família. E para obter mais informações conto com dois informantes e primos; Vicente Correia da Silva e Beliza Correia do sítio Boqueirão.

Sem mais a falar, subscrevo Edval Cirilo

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  2. No início das minhas pesquisas, tive a oportunidade de consultar o Diário de João Cirilo, onde colhi muitos dados genealógicos da família Correia/Cirilo.
    Parabéns ao Edval pelo seu belo trabalho, que servirá, sem dúvida,de subsídio para futuras pesquisas acadêmicas

    ResponderExcluir